quarta-feira, 4 de junho de 2008

AVENTURAS DO”ZÉ DA ESQUINA”

O meu amigo zé da esquina,uma figura franzina, alto, magro e corcunda, vivia do magro rendimento que auferia da Junta de freguesia de Pardais de Baixo como coveiro.
Numa noite de vendaval um Lavrador da Aldeia pedi-lhe para se deslocar a uma aldeia próxima para levar a um seu compadre um presunto que lhe tinha prometido como prenda de anos. O pobre Zé lá foi contrariado carregando nas costas o presunto que pesava mais de 10 quilos.
Como a chuva não passava, resolveu abrigar-se na porta do cemitério e fumar um cigarro até que o temporal passasse. Como já passava da meia noite, começou a ficar com arrepios de frio e medo.
Havia na terra um sujeito que gostava de pregar partidas e, ao passar por ali, depois de reconhecer o Zé, foi pé ante pé, com um lençol pela cabeça, bateu-lhe no ombro e disse:Bom Zé; da-me um cigarrinho que eu desde que morri há um ano que não dou uma passa! O Zé larga o presunto começa a fugir e, quando chegou, o patrão perguntou: já entregaste o presunto? Não senhora patrão; se quer saber, o presunto foi-me roubado por um defunto!...

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